Atingida duramente neste ano, a sempre flagelada pelo mar freguesia da Ribeira Quente, passa novamente por horas de amargura e ansiedade.
A 26 de Junho deste ano de 1952, uma forte catástrofe sísmica atinge fortemente este povoado. As moradias que já eram insuficientes, quer pela sua fraca construção quer pelos materiais até então usados, não resistiram ao forte baloiçar do solo e caíram parcialmente.
Só cerca de dois meses depois, a 2 de Agosto desse ano de tragédia, veio à Ribeira Quente o então Ministro do Interior, Trigo de Negreiros, a fim de observar localmente os já trabalhos em curso. É o sempre atento e oportuno Padre José Mansinho quem, de um modo vago e superficial, faz referências e essa vinda ministerial, dizendo no Livro de Assentos:
"E, assim terminou esta visita ministerial no meio das aclamações deste povo rude e bom".
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